"Decidi escrever esse texto por querer externar algo que todos os homens negros gays entendem, a hiperssexualização. Carnaval passou e os nossos corpos continuaram feridos pós festa, meu corpo continuou ferido. Fui desumanizado, ridicularizado, tocado e violentado. Não me enxergaram como pessoa, como homem, mas como um pau, um pau ambulante.

O Programa Direito e Relações Raciais (PDRR) fará, nesta sexta-feira(10 de março), às 08:30 uma aula inaugural com o tema "Desafios epistemológicos à produção do conhecimento" e convida toda a comunidade acadêmica, movimentos sociais e sociedade civil para participar abrindo, oficialmente, os trabalhos do programa em 2017.

A branquitude vai ter que "engolir" a juventude negra ocupando os espaços, criando e inovando. Seja na produção cultural, seja na moda, seja na arte, a juventude negra traz uma nova identidade e novas esperanças para essa conjuntura brasileira que dificulta o engajamento cultural e a inovação social.

Utilizo bastante o twitter e gosto de acompanhar o que acontece nas redes e na mídia brasileira, principalmente nessa conjuntura que todo dia é um "golpe"/"7x1" novo. Pois é, nessas rodadas de tweets e decidas da TL(Timeline ou linha do tempo) vi um comentário em aspas "Vou mandar ela alisar o cabelo", fui procurar saber do que se tratava...

Recentemente, uma onda conservadora e pertubadora na política vem vindo com a intenção de anulação cultural e retrocesso dos nossos ganhos de direitos.

Nesta quarta-feira, dia 28 de dezembro, realizamos o primeiro Ocupa e Conversa de Salinas. O tema foi "Empoderamento, você é sua força" e contou com a presença da juventude negra local, cantores, artistas, produtores e mobilizadores da região de Salinas da Margarida.

Na sexta-feira, 09 de dezembro, o campus Malês, da Unilab(Universidade da integração da lusofonia Afro-Brasileira), formou a sua primeira turma de humanidades. É maravilhoso peceber a diversidade e as trocas culturais numa turma compostas por estudantes do Brasil, Guiné-Bissau,Moçambique,Angola, São Tomé e Príncipe.

Estava dando uma passada nos textos desse ano e vi uma publicação da revista Exame sobre negros no empreendedorismo dando a entender que por conta de uma pesquisa do Sebrae, negros estariam empreendendo mais. O que eles esquecem é que o dinheiro que está correndo nas mãos dos pretos é muito menor do que corre nas mãos de brancos.

Essa semana estivemos em Brasília na intenção de conseguir gravar com algum Senador sobre a PEC 55, antiga 241, e as influências na vida das pessoas negras, mas não conseguimos. Além de ir para a manifestação.
Devido os nossos contatos, consegui entrar na câmara de deputados, e conhecer aquele local por dentro.

Hoje, na praça do Campo Grande, nós realizamos mais um Ocupa e Conversa. Dessa vez, com o tema Afetividades. O evento teve uma ornamentação baseada na Afetividade e das palavras de Afeto, o que levou um ar mais leve para o local.